Maria Castel-Branco
Começou o seu percurso profissional no mundo da multimédia e do design gráfico. Como hobbie decorou bolos que se revelavam esculturas e adivinhavam já a necessidade de uma expressão plástica e criativa. Decidiu pôr as mãos na massa e aprofundar os conheci- mentos na arte da cerâmica. Esteve dois anos em formação no Atelier Caulino, onde começou a desafiar as potencialidades da arte de fazer cerâmica, sem mais a largar. Com os ceramistas Ricardo Lopes e Vasco Baltazar aprendeu a trabalhar com a roda de oleiro. No seu atelier gosta de fazer objectos que se perpetuem, independentemente de tendências ou épocas. Não gosta de fazer as coisas certinhas nem iguais. Gosta das imper- feições que o trabalho à mão não deixa disfarçar. Inspi- ra-se no dia a dia, na rua e no que a rodeia.