Paula Vieira Jewellery
A origem da marca Paula Vieira Jewellery A paixão pelo mundo da joalharia surgiu há 30 anos. Com um sonho em vista, concluí a minha formação técnica profissional e, logo depois, para ganhar experiência, comecei por desenhar joias para diversas empresas do setor”. Pouco depois abri 0 meu primeiro atelier. A cidade escolhida para ver nascer a marca foi o Porto, decorria o ano de 1998, mas no início do novo século estabeleci-me em Lisboa, onde até hoje me encontro. A marca As jóias da minha autoria têm um carácter artesanal e são pensadas para um público que valoriza a história da peça, o tempo e cuidado na sua execução e também a sua durabilidade. São feitas em prata, ouro, titânio e pedras preciosas, num processo criativo que justapõe a simplicidade das formas e a complexidade de texturas. Duas peças aparentemente iguais, são trabalhadas individualmente de forma a conferir-lhes uma identidade própria, oferecendo ao usuário uma experiência verdadeiramente única. Ao longo dos anos, venho criando também um portfolio de clientes que procuram peças diferentes e me permitem uma liberdade criativa muito compensadora. Quando abraço um projeto especial gosto de envolver o cliente em todo o processo, desde o desenho à criação do protótipo, num processo progressivamente sedutor. E é tão bom fazer os outros felizes com algo que criámos e vai perdurar no tempo por gerações! A inspiração A vida é uma coleção de momentos que vivemos e nos tornam únicos. Também as jóias que crio refletem a minha história e resultam dum momento vivido, uma viagem, uma experiência ou imagem que retenho na memória. As coleções que concebo não estão fechadas. São como livros que se vão escrevendo na leveza dos dias. Oma é uma coleção que percorre um caminho de memórias de infância a picotar papel, imitando a minha avó a bordar; O registo de momentos efémeros e mágicos de gotas de orvalho a brilhar ao sol da manhã como pérolas deu origem à coleção Drops; A coleção Romanica resulta de impressões de viagens e características de cidades como Lisboa, Paris, Barcelona, Florença e Amsterdão; Na coleção Vulcana exploro a beleza inata de um vulcão que ao mesmo tempo que destrutivo pode ser tão belo; A exploração do conceito Wabi, que deu lugar a uma outra coleção, levou-me a descobrir que para fazer bem uma peça imperfeita, sem que esta pareça um erro, é necessário começar por fazê-la perfeita em primeiro lugar; A beleza dos corais e a consciência do papel destrutivo do Homem fez nascer a coleção Corais, numa recriação de formas revelando uma urgência em manter na memória algo precioso que está a desaparecer; Flora, a deusa romana das flores e dos jardins foi o mote para a minha coleção mais recente, nasce na sequência duma encomenda especial e é como uma celebração à renovação do ciclo da vida e uma celebração da primavera. A aluna que se tornou mestre O gosto em despertar a paixão pela criatividade é uma outra faceta do meu trabalho e conduziu-me ao ensino de joalharia a que me dedico desde 1996. ​Tendo passado já por diversas instituições de ensino no país, dou agora formação teórica e prática de joalharia no meu atelier e no Centro de Joalharia de Lisboa. Penso ter vindo a construir uma reputação da professora que ajuda os seus alunos a perceberem o seu verdadeiro potencial e a tornarem-se, também eles, joalheiros por direito próprio.