Rita Correia estudou Antropologia e trabalha como programadora de cinema. Dedica-se ao patchwork e artes têxteis desde 2005, sob o nome artístico “ritacor”. O nome ocorre da junção dos seu nome próprio e apelido, ao mesmo tempo que evoca uma das características do seu trabalho: o uso da cor. Cresceu rodeada de têxteis: a sua bisavó era modista e tinha um atelier onde Rita passou toda a sua infância e início de juventude, e onde aprendeu todas as técnicas que utiliza no seu trabalho. O avô materno foi diretor da Singer Portugal o que lhe proporcionou uma familiaridade e proximidade com máquinas de costura, tendo recebido de presente a sua primeira máquina com 6 anos de idade. As suas peças, espalhadas por vários cantos do mundo, e representadas em várias exposições coletivas, têm um cariz abstrato e assentam sobretudo na exploração de geometrias, contrastes, criação de padrões e reutilização de tecidos, através da técnica têxtil de patchwork/trapologia. Vive e trabalha em Santarém, Portugal.